Esse senhor aqui (Ferdinand de Saussure) foi quem, com seus estudos, propiciou que a Línguística fosse vista como ciência, com objetos e métodos próprios.
Seus estudos estão abordados no Curso de Linguística Geral, livro publicado depois de sua morte.
O estudo da linguagem humana desperta em mim sensações de prazer, pois fico encantado ao ver o quão complexas e inacabadas são as questões que envolvem a língua. A Linguística, sendo uma ciência moderna, não vem dizer o que está certo ou errado no que diz respeito as formas de se falar ou escrever, mas sim explicar e analisar todas essas formas. Muito além do que se vê na escola, os estudos dessa ciência vêm permitir que o aprendiz se posicione diante de situações polêmicas da gramática. Tem-se, portanto, caminhos a seguir, pensamentos a serem (re)formulados. Assim, nós, pesquisadores da língua, temos feito como Baruch Spinoza¹: Nos esforçado por não rir das ações humanas, por não deplorá-las nem odiá-las, mas por entendê-las¹.
1- Baruch Spinoza (24 de novembro de 1632 - 21 de fevereiro de 1677)